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metadata.dc.type: TCC
Title: Estabelecimento e sobrevivência de Rhipsalis teres (Cactaceae) reintroduzidos em uma área de vegetação secundária na UFRRJ
Authors: Souza, Maria Vitória dos Santos Careli de
Abstract: A Mata Atlântica é um ambiente complexo e peculiar, os impactos de sua exploração histórica revelam a necessidade de medidas urgentes para a sua conservação e restauração ecológica, considerando a dinâmica ecossistêmica local, a fim de configurar ações assertivas no reestabelecimento desse habitat. Para que um ambiente degradado reestabeleça suas funções ecossistêmicas, é preciso que sua reestruturação se dê com a maior diversidade possível de formas de vida. A investigação de espécies e de técnicas mais adequadas no processo de reintrodução de epífitas em áreas restauradas, pode contribuir para a eficácia destes projetos, além de possibilitar a otimização da utilização dos recursos, haja vista a importância das epífitas na amplificação da biodiversidade de habitats e da sua contribuição para o reestabelecimento dos serviços ecossistêmicos de florestas. Este estudo teve por objetivo avaliar o estabelecimento e a sobrevivência de Rhipsalis teres (Vell.) Steud., reintroduzida para enriquecimento de um fragmento de vegetação secundária restaurada. Para isto, foram feitas as seguintes perguntas: (1) Na implantação, é mais eficiente a utilização de grupos ou de indivíduos isolados de R. teres? (2) Indivíduos com maior tempo de enraizamento são mais eficientes na sobrevivência, crescimento, formação de ramos, floração e frutificação que indivíduos com menor tempo de enraizamento? A hipótese principal deste trabalho era que, Rhipsalis teres (Vell.) Steud, em grupos ou indivíduos, com maior tempo de enraizamento, possuem maiores taxas de sobrevivência, quando reintroduzidos em árvores de florestas secundárias. A área de estudo é a Mata do Instituto de Florestas (MIF), inserida no campus da UFRRJ, em Seropédica. Foram coletados fragmentos de indivíduos adultos de R. teres no campus da universidade e levados para desenvolvimento radicular em viveiro, que se deu em diferentes tempos de enraizamento, 30, 60 e 90 dias. Na mata, as mudas enraizadas foram fixadas a forófitos da espécie Pseudosamanea guachapele (Kunth) Harms (Fabaceae) com cordas de sisal. Em cada forófito foram fixadas mudas com os diferentes tempos de enraizamento, dispostas em indivíduos e grupos. A reintrodução foi acompanhada por 6 meses, registrando a sobrevivência de R. teres, seu tamanho, número de ramos e número de plantas reprodutivas. A taxa de sobrevivência na área foi baixa, sendo maior para indivíduos implantados em grupos do que em indivíduos isolados. A taxa de sobrevivência foi maior para as plantas que possuíam maior tempo de enraizamento (90 dias), tanto para grupos, quanto para indivíduos isolados. O crescimento apical e investimento reprodutivo foi muito baixo, possivelmente devido ao investimento das plantas na formação de ramos e no crescimento destes. A alta taxa de mortalidade de R. teres pode estar associada as condições microclimáticas da área de estudo, principalmente, a alta umidade atmosférica, somadas a localização de fixação no forófito. Sugere-se que a reintrodução de R. teres com, no mínimo, 90 dias de desenvolvimento radicular, preferencialmente na estação seca, em áreas com baixa umidade relativa, observando ainda o local de fixação, preferindo as partes mais elevadas da árvore (início da copa e galhos).
Keywords: Enriquecimento
Restauração
Epífitas vasculares
Mudas
Implantação
Citation: SOUZA, Maria Vitória dos Santos Careli de. Estabelecimento e sobrevivência de Rhipsalis teres (Cactaceae) reintroduzidos em uma área de vegetação secundária na UFRRJ. 2023. 38 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/8753
Issue Date: 21-Jul-2023
Appears in Collections:TCC - Engenharia Florestal

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