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metadata.dc.type: TCC
Title: Efeito do veranico e da superação de dormência de sementes florestais no sucesso da semeadura direta
Authors: Araújo, Lucas Ferreira
Abstract: A Bacia Hidrográfica do rio Guandu tem mais de 50% das suas áreas em estágio de degradação e abastece cerca de 9 milhões de pessoas. A semeadura direta com espécies nativas é uma técnica de restauração promissora para recomposição da vegetação nativa devido ao seu baixo custo de implantação. Comumente os projetos de restauração são realizados na época de chuvas, porém em muitas regiões do Brasil ocorre o fenômeno do veranico, que é um período de estiagem que pode durar mais de 20 dias em plena estação chuvosa. O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do veranico e da superação da dormência de sementes de 13 espécies nativas através do método de semeadura direta em Seropédica/RJ. Foram avaliados três períodos de semeadura, dez/20 (30 dias antes do veranico), fev/21 (1 dia depois do veranico) e mar/21 (25 dias depois do veranico), combinados com a superação ou não da dormência de sementes. O experimento foi realizado através de um delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos, 5 repetições, 30 parcelas. Cada parcela possui 9,0 x 7,5m, com 20 covas, em espaçamento de 1,5 x 1,5m, em que 13 espécies nativas foram semeadas na forma de muvuca. Nas entrelinhas foram feitas 50 covas, com espaçamento de 0,75 x 1,5m, para semeio de muvuca de sementes de 4 espécies de adubação verde. Foram realizadas avaliações aos 45, 120, 180, 270 e 360 dias após a semeadura, com contagem do número de plântulas de cada espécie, em metade das covas de cada parcela. Foram calculados a taxa de emergência, a germinabilidade e a sobrevivência. Considerando todas as espécies nativas juntas, a taxa média de emergência, a germinabilidade e a sobrevivência foram de 1,94% ± 1,30, 6,81% ± 4,59, e 80%±17,20 respectivamente. Houve diferença estatística entre os períodos de semeadura para as variáveis número médio de plantas (F=114,7, p<0,05), emergência (F=47,37, p<0,05), germinabilidade (F=3,40, p<0,05) e para sobrevivência (F=5,015, p<0,05). Os melhores períodos de semeadura foram fev/21 e mar/21, ambos após o veranico, e o pior em dez/20, antes do veranico. Houve diferença estatística entre os tratamentos com superação de dormência para as variáveis número de plantas (F=33,55, p<0,05), emergência (F=8,37, p<0,05), germinabilidade (F=8,37, p<0,05), mas não para sobrevivência (F=0,605, p>0,05). A superação da dormência foi o melhor tratamento. As espécies com maiores taxas de emergência foram Enterolobium contortisiliquum, Hymenaea courbaril e Peltophorum dubium, com 40%, 32% e 21% de emergência aos 360 dias após a semeadura, respectivamente. As espécies com menores taxas de emergência foram Psidium guajava, Plathymenia reticulata e Esenbeckia leiocarpa com 0%, 1,1% e 1,2% de emergência aos 360 dias, respectivamente. Conclui-se que a semeadura direta realizada após o período do veranico garante uma maior eficiência da técnica, considerando as espécies utilizadas nesse estudo, e que a aplicação do tratamento para superação da dormência das sementes resulta em maior número médio de plantas estabelecidas.
Keywords: Restauração ecológica
Mata Atlântica
Época de semeadura
Sementes nativas
Citation: ARAÚJO, Lucas Ferreira. Efeito do veranico e da superação de dormência de sementes florestais no sucesso da semeadura direta. 60 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5771
Issue Date: 6-Sep-2022
Appears in Collections:TCC - Engenharia Florestal

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