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https://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/5498
metadata.dc.type: | TCC |
Título: | Tamanho e forma de unidades amostrais para análise geoestatística em pequenos fragmentos florestais |
Autor(es): | Silva, Julyana Gomes da |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do tamanho e forma de unidades amostrais na estrutura de dependência espacial das variáveis área basal e volume, em pequeno fragmento florestal. O estudo foi realizado em um fragmento de floresta Estacional Semidecidual, com área de 2,2 hectares, localizado no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados a partir do censo da área, com a alocação de um grid contendo 55 subunidades de 400 m². Foram mensuradas todas as árvores que possuíam diâmetro a 1,30 m do solo ≥ 5 cm. Foram, então, simulados 21 arranjos de amostragem pelo método de área fixa, variando a forma e o tamanho das unidades amostrais, utilizando o processo de amostragem sistemática, com intensidade amostral de 15%. Foram testadas as formas circular, retangular e quadrada, variando o tamanho entre 100 e 1.000 m². Em cada arranjo de amostragem, analisou-se o semivariograma experimental seguido do ajuste dos modelos teóricos Gaussiano, Exponencial e Esférico. Foi escolhido o melhor modelo por meio do erro médio reduzido (ER) mais próximo de zero e o desvio padrão do erro reduzido (SER) mais próximo de 1,0. Com os parâmetros dos modelos ajustados, estimou-se o índice de dependência espacial (IDE). Por fim, aplicou-se a krigagem ordinária para espacializar as variáveis. Detectou-se para área basal que na forma circular as melhores unidades foram aquelas com tamanhos intermediários, dentre os avaliados, como 300 m² (C300), 500 m² (C500) e 600 m² (C600), pois obtiveram IDE igual a 100%. Para as unidades amostrais retangulares, a maioria dos arranjos apresentou forte dependência espacial. Para o volume, as unidades amostrais com formato circular, nos tamanhos de 300 m² (C300) a 600 m² (C600), foram as que melhor representaram a estrutura de continuidade espacial. Nas retangulares, os melhores resultados foram para os arranjos R500 (500 m²) e R600 (600 m²), que apresentaram IDE forte. As unidades amostrais quadradas não detectaram estrutura de dependência espacial tanto para área basal como para volume. Conclui-se então, que o tamanho e a forma exercem influência sobre a estrutura de dependência espacial das variáveis volume e área basal em fragmentos de floresta inequiânea de até 3 hectares. Recomenda-se utilizar unidades amostrais circulares, com área entre 300 e 600 m², para a realização de inventário em pequenos fragmentos florestais, considerando 15% de intensidade amostral, pois estas garantem captar a estrutura de dependência espacial das variáveis área basal e volume, permitindo estimar nos locais não amostrados, aplicando a krigagem ordinária. |
Palavras-chave: | Krigagem ordinária Amostragem Inventário florestal Semivariância |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5498 |
Data do documento: | 29-Mai-2018 |
Aparece nas coleções: | TCC - Engenharia Florestal |
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