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metadata.dc.type: TCC
Título: Consórcio de espécies nativas com eucalipto para restauração florestal
Autor(es): Silva, Marcelo Vinícius
Resumo: O presente trabalho teve o objetivo de verificar a viabilidade técnica do consórcio de espécies florestais nativas com eucalipto até os 24 meses após o plantio, visando controle de braquiária para restauração florestal, em área de reflorestamento do entorno do reservatório da Pequena Central Hidrelétrica Santa Rosa S/A, localizada no Município de Bom Jardim, Estado do Rio de Janeiro. O experimento consistiu em 3 tratamentos, no qual haviam 2 tratamentos que apresentavam duas proporções de consórcio de oito espécies nativas (Schinus terebinthifolius Raddi, Inga edulis Mart., Inga laurina (Sw.) Wild., Mimosa caesalpiniaefolia Benth., Citharexylum myrianthum Cham., Chorisia speciosa A.St.Hil., Cecropia pachystachya Trécul. e Croton urucurana Lund.) com Eucalyptus urophylla x E. grandis e o terceiro tratamento foi uma área testemunha ao lado sem espécies arbóreas, somente com braquiária. Foi adotado o espaçamento de 2 x 2 m para todas as espécies arbóreas do experimento. O tratamento 1 foi formado por 16,5% de eucalipto, onde o mesmo era plantado e intercalado com duas espécies nativas e a linha vizinha apenas espécies nativas. O tratamento 2 foi formado por 33,0% de eucalipto e todas as linhas apresentavam eucalipto intercalado com duas espécies nativas. Aos 14 meses após o plantio foram medidas as alturas de todos os indivíduos em ambos os tratamentos e aos 24 meses foram medidas as alturas, circunferência a altura do peito (CAP) do eucalipto e o diâmetro ao nível do solo (DNS) das espécies nativas. Aos 25 meses foram coletados aleatoriamente 8 amostras de braquiária com gabarito de 1m² em cada tratamento do experimento, bem como da área testemunha. Aos 14 meses foi possível observar diferenças significativas na altura média em favor do tratamento com 33,0% de eucalipto para Schinus terebinthifolius Raddi, Cecropia pachystachya Trécul., Chorisia speciosa A.St.Hil. e Mimosa caesalpiniaefolia Benth., porém aos 24 meses, apenas a Schinus terebinthifolius Raddi, Chorisia speciosa A.St.Hil., Inga edulis Mart., Croton urucurana Lund. e Mimosa caesalpiniaefolia Benth. mantiveram essas diferenças significativas. O crescimento médio em DNS das nativas foi positivo em favor do consórcio com 33,0% de eucalipto para Schinus terebinthifolius Raddi, Cecropia pachystachya Trécul., Inga edulis Mart., Chorisia speciosa A.St.Hil. e Mimosa caesalpiniaefolia Benth.. Em relação ao eucalipto, não houve diferenças significativas entre as proporções do consórcio, tanto para altura média, quanto para DAP. A biomassa de braquiária entre as proporções de consórcio não apresentou diferenças significativas, porém quando comparada com a área controle, o consórcio com 33,0% de eucalipto foi significativamente menor, evidenciando a capacidade da maior densidade de eucalipto em ajudar no controle da braquiária.
Palavras-chave: Povoamento misto
Recomposição florestal
Controle de plantas daninhas
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5481
Data do documento: 4-Abr-2013
Aparece nas coleções:TCC - Engenharia Florestal

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