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https://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/5348
metadata.dc.type: | TCC |
Title: | Chuva de sementes na Ilha da Marambaia, RJ |
Authors: | Silva, Letícia Maria Souto |
Abstract: | A Floresta Atlântica caracteriza- se por alta diversidade tanto da fauna como da flora, que se reflete por sua vez numa grande diversidade de interações entre as espécies deste ecossistema. A Floresta Atlântica da Ilha da Marambaia, desde 1950vem sofrendo pouca pressão antrópica, desde o estabelecimento da Marinha do Brasil na área. Sabe-se que a chuva de sementes é um dos principais meios de regeneração das espécies tropicais e é essencial para compreender o recrutamento e distribuição espacial das espécies, bem como analisar a interação animal-planta. Para investigar a chuva de sementes na Marambaia foram utilizados 60 coletores de 1,75 m de circunferência, perfazendo um total de 164,8 m2 amostrados. Foram distribuídos três coletores para cada um dos 20 transectos permanentes (50m). Foram registrados 6009 diásporos, pertencentes a 78 espécies de 37 famílias. As espécies que mais contribuíram em número de diásporos foram: Piptocarpha brasiliana (894), Miconia prasina (841) e Forsteronia pilosa (625). Cinquenta e sete por cento das espécies são autóctones. O maior percentual de espécies dispersadas ocorreu de agosto a outubro, isto é, no fim do inverno e início do verão, correspondendo ao período mais quente e úmido. A maior parte das espécies contribuiu com poucos indivíduos (até seis), distribuídos em poucas linhas (até quatro), denotando boa distribuição espacial e diversidade de espécies. Das espécies identificadas 50% corresponderam à anemocoria, 38% a autocoria e 12% a zoocoria. Analisando o grupo ecológico, 64% das espécies são pioneiras; 22% secundárias inicias; 5% secundárias tardias.O predomínio de espécies pioneiras e secundárias iniciais, aliada a um grande percentual de espécies anemocóricas indica estádio inicial de sucessão.Com relação ao Valor de Importância (VI), em primeiro lugar temos Piptocarpha brasiliana (29,49), seguidas por Miconia prasina (20,15) e Forsteronia pilosa (13,09). O Índice de Diversidade de Shännon foi de 2,74 nats/indivíduo e à Equabilidade de Pielou foi de J‟= 0,62 para as espécies. A similaridade florística entre a amostragem da chuva de sementes e a ultima listagem do componente arbóreo foi baixo, de 0,1. |
Keywords: | Mata Atlântica Floresta Atlântica Chuva de sementes Diversidade |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/5348 |
Issue Date: | 29-Aug-2013 |
Appears in Collections: | TCC - Engenharia Florestal |
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