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https://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/3163
metadata.dc.type: | TCC |
Título: | Ocorrência de focos de calor sob diferentes classes de uso e ocupação do solo no estado do Amazonas durante a seca de 2005 |
Autor: | Barbosa, Maria Lucia Ferreira |
Resumen: | As variações climáticas constituem um dos principais agentes de alterações da paisagem e do ecossistema. Os fenômenos El Niño e La Niña, por exemplo, podem provocar intensas alterações ambientais, tal como o aumento da severidade da estação seca, a qual favorece a ocorrência de incêndios em grande escala. Pesquisas do Instituto Nacional de Meteorologia registraram em 2005 um dos menores índices de chuva das últimas décadas na região amazônica, devido ao aquecimento anormal da superfície do oceano atlântico tropical do norte. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é avaliar a ocorrência de focos de calor durante a seca severa ocorrida em 2005 no estado do Amazonas. O método de densidade de Kernel foi utilizado para espacializar os focos de calor, a fim de quantificá-los em 7 classes de uso e cobertura da terra, gerados a partir da base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Calculou-se também o percentual de frequência dos focos de calor nas diferentes classes (Floresta, Pastagem, Solo exposto, Área urbana, Atividade Agrossilvipastoril, Atividade Agroflorestal e Agropecuária). Foram analisadas ainda, através da análise de regressão, a relação entre o número de focos e quatro variáveis meteorológicas: chuva, evapotranspiração, umidade relativa e temperatura média do ar, as quais foram obtidas no formato netCDF, validados por Xavier et al. (2015). Tal série de dados foi dividida em estação seca (abril a setembro) e estação chuvosa (outubro a março). Os dados de focos de incêndio foram baseados em detecções feitas por vários sensores meteorológicos disponíveis no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Banco de dados de Queimadas. Os resultados indicam que as classes de floresta e pastagem foram as que tiveram o maior número de focos de calor correspondendo, respectivamente, a 58% e 37% do número total de focos. Isso pode ser explicado pela maior representatividade dessas classes no estado e no caso da pastagem pelo alto grau de exposição do solo. As classes de solo exposto e área urbana apresentaram o menor número de focos de incêndio. Para todas as classes, o número de focos foi maior na estação seca, abrangendo aproximadamente 85% do total de focos. Além disso, a variável que apresentou maior influência na ocorrência dos focos na estação seca foi a evapotranspiração, que é diretamente influenciada pela radiação solar, vento, temperatura e umidade relativa do ar. Já na estação úmida, a umidade relativa do ar apresentou maior relação com o número de focos de calor. O estudo é importante, pois coloca em alerta a vulnerabilidade do ecossistema amazônico diante da ocorrência dos incêndios, e ainda pode subsidiar ações de mitigação da emissão de carbono e estoque da biomassa, colaborando assim para práticas mais sustentáveis em um dos biomas de maior biodiversidade do planeta. |
Palabras clave: | Amazônia Incêndios florestais Fenômenos climáticos |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/3163 |
Fecha de publicación: | 30-jun-2017 |
Aparece en las colecciones: | TCC - Engenharia Florestal |
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