Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/16480
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorArruda, Igor MacedoPT_br
dc.date.accessioned2025-09-11T23:11:01Z-
dc.date.available2025-09-11T23:11:01Z-
dc.date.issued2017-04-25-
dc.identifier.citationARRUDA, Igor M. Representação Política e Participação Social no Diálogo entre Sociedade e Estado na Perspectiva da Sociedade Civil: um Estudo do Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro. 2017, 107 p. Dissertação (Curso de Mestrado em Administração). Instituto de Ciências Sociais Aplicadas/Instituto Multidisciplinar/Instituto Três Rios, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/16480-
dc.description.abstractThe study analyzes the main difficulties encountered by representatives of civil society regarding the deliberation, based on an empirical study of the Municipal Council of the Environment of Rio de Janeiro (CONSEMAC). The public policy management councils are spaces for interaction between civil society and the State and are fiscally, advisory and or deliberative. The initial assumption of the research was that the main difficulties encountered by representatives of civil society regarding the deliberation in CONSEMAC are related to the tension between the performance of non-state actors and representatives of the State. However, the research findings point to a situation that sustains partially this hypothesis. According to the data collected, the deliberation in the Council studied does not always occur in an environment of tension, evidencing a situation of cooperation and mutual work among all the counselors. From the point of view of the non-state actors, the greater tension seems to occur in the route of social demands presented for their effectiveness as public policies, which implies in other issues such as power and technical knowledge of both sides. The research concludes that, in general, councils can be characterized as spaces of interaction between the State and civil society and that their representatives contribute significantly to the debate and referral of important demands brought by society, aimed at public policies.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectParticipação Socialpt_BR
dc.subjectDeliberaçãopt_BR
dc.subjectDemocraciapt_BR
dc.subjectConselhos Gestores de Políticas Públicaspt_BR
dc.subjectRepresentação Políticapt_BR
dc.titleRepresentação política e participação social no diálogo entre sociedade e estado na perspectiva da sociedade civil: um estudo do Conselho Municipal de Meio Ambiente da cidade do Rio de Janeiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Teixeira, Maria Gracinda Carvalho-
dc.contributor.advisor1ID074.846.233-34pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8230657832492432pt_BR
dc.contributor.advisor2Darbilly, Leonardo Vasconcelos Cavalier-
dc.contributor.referee1Teixeira, Maria Gracinda Carvalho-
dc.contributor.referee2Darbilly, Leonardo Vasconcelos Cavalier-
dc.contributor.referee3Castro, Biancca Sarpeline de-
dc.contributor.referee4Assumpção, San Romanelli-
dc.creator.ID019.280.481-29pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6860133163111002pt_BR
dc.description.resumoA pesquisa analisa as principais dificuldades encontradas pelos representantes da sociedade civil no tocante à deliberação, tomando como base empírica o estudo do Conselho Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro (CONSEMAC). Os conselhos gestores de políticas públicas são espaços de interação entre a sociedade civil e o Estado e possuem caráter fiscalizador, consultivo e/ou deliberativo. A suposição inicial da pesquisa foi que as principais dificuldades encontradas pelos representantes da sociedade civil no tocante à deliberação no CONSEMAC estão relacionadas à tensão existente entre a atuação dos atores não estatais e dos representantes do Estado. Entretanto, os achados da pesquisa apontam para uma situação que corrobora parcialmente esse pressuposto. De acordo com os dados analisados, a deliberação no Conselho estudado nem sempre ocorre sob tensão, evidenciando-se um ambiente de predisposição para a cooperação e mútuo trabalho entre os conselheiros. No olhar dos atores não estatais, a tensão maior parece ocorrer na passagem das demandas sociais apesentadas para a sua efetivação como políticas públicas, o que implica em outras questões como poder e conhecimento técnico de ambas as partes. A pesquisa conclui que de um modo geral, os conselhos podem ser caracterizados como espaços de interação entre o Estado e a sociedade civil e que seus representantes contribuem de forma significativa no debate e encaminhamento de importantes demandas trazidas pela sociedade, visando políticas públicas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.relation.referencesAVRITZER, Leonardo. Instituições participativas e desenho institucional: algumas considerações sobre a variação da participação no Brasil democrático. Revista Opinião Pública, Campinas, v. 14, n.1, p. 43-64, 2008. AVRITZER, Leonardo (Org.). Experiências nacionais de participação social. São Paulo: Cortez, 2009. AVRITZER, Leonardo. Sociedade civil e Estado no Brasil: da autonomia à interdependência política. Opinião Pública, v. 18, n. 2, p. 383-398, 2012. BASSI, Liana Lopes; ALMEIDA, Carla. A Representação Política nos Conselhos Gestores: Desafios Conceituais e Práticos. In: ROMÃO, W. de M; MARTELLI, C. G. G; PIRES (Org.). Participação Política no Brasil: Ação Coletiva e interfaces Socioestatais. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. Cap. 5, p. 123-142. BENEVIDES, Maria V. de M. A cidadania ativa: referendo, plebiscito e iniciativa popular. São Paulo: Ática, 1996. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 2012. CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. São Paulo: Companhia das Letras, p. 160, 1987. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil – O Longo Caminho. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2001. CARVALHO, José Murilo de; BASTOS, Lúcia; BASILE, Marcello. Guerra literária: Panfletos da Independência (1820-1823) - 4 v, 2014. COHEN, Joshua; ARATO, Andrew. Civil Society and Political Theory. Cambridge: MIT Press, 1992. CONSEMAC. Ata de 100ª Reunião Ordinária da CONSEMAC. Fev/2016, Rio de Janeiro, RJ.103 CÔRTES, Soraya M. Vargas. Fóruns participatórios na área de saúde: teorias do estado, participantes e modalidades de participação. Revista Saúde em Debate, n. 49/50, p. 73- 79, 1996. DAGNINO, Evelina. Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando? In: Mato, Daniel (Org.). Políticas de ciudadanía y sociedad civil en tiempos de globalización, Caracas: FACES, 2004. P. 95-110. DAGNINO, Evelina. Sociedade civil, espaços públicos e a construção democrática no Brasil. In: Evelina Dagnino (Org.) Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002. DAHL, Robert Alan. A Democracia e Seus Críticos. Tradução por Patrícia de Freitas Ribeiro. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012. DYE, Thomas R. Mapeamento dos Modelos de Análise de Políticas Públicas. In: HEIDEMANN, F. G.; SALM, J. F. (Org.). Políticas Públicas e Desenvolvimento. Brasília: UNB, 2009. P. 99-132. EASTERBY-SMITH, Mark; THORPE, Richard; LOWE, Andy. Pesquisa gerencial em Administração: um guia para monografias, dissertações, pesquisas internas e trabalhos de consultoria. São Paulo: Pioneira, 1999. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2008. GURZA LAVALLE, Adrián.; HOUTZAGER, Peter.; CASTELLO, Graziela. Democracia, pluralização da representação e sociedade civil. Lua Nova. São Paulo, nº 67, 49-103, 2006a. GURZA LAVALLE, Adrián.; HOUTZAGER, Peter.; CASTELLO, Graziela. Representação política e organizações civis: novas instâncias de mediação e os desafios da legitimidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 21, nº 60, 2006b. GURZA LAVALLE, Adrián. Após a participação: Nota introdutória. Lua Nova, São Paulo, n. 84, p. 13-23, 2011.104 GURZA LAVALLE, Adrián; SZWAKO, José. Sociedade civil, Estado e autonomia: argumentos, contra-argumentos e avanços no debate. Opinião Pública, v. 21, n. 1, p. 157-187, 2015. GUTMANN, Amy. The Desarmony of Democracy. In: CHAPMAN, J. & SHAPIRO, I. Democratic Community. Tradução de Álvaro Vita. New York: New York University Press, 1995. GUTMANN, Amy; THOMPSON, Dennis. Why Deliberative Democracy? New Jersey: Princeton University Press, 2004. HABERMAS, J. Três modelos normativos de democracia. In: Lua Nova – revista de cultura e política. São Paulo: Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, n. 36, 1995, p.39-53 HABERMAS, Jung. Facticidad y validez: sobre el derecho y el Estado democrático de derecho em términos de teoria del discurso. Madrid: Editorial Trotta, 1998. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003 LÜCHMANN, Lígia Helena. A representação no interior das experiências de participação. Lua Nova, São Paulo, v. 70: 139-170, 2007. LÜCHMANN, Lígia Helena. Associações, participação e representação: combinações e tensões. Lua Nova, nº 84, 2011. LUCHMANN, Lígia Helena; BORBA, Julian. A representação política nos Conselhos Gestores de Políticas Públicas. Revista Brasileira de Gestão Urbana 2.2 (2010): 229-246. MACPHERSON, Crawford Brough. The Life and Times of Liberal Democracy. Oxford: Oxford University Press, 1979. MANSBRIDGE, Jane J. Beyond adversary democracy. University of Chicago Press, 1983. FEIJÓ MARTINS, Marcelo; MARTINS, Simone; OLIVEIRA, Adriel; SOARES, Jéferson. Conselhos Municipais de Políticas Públicas: uma análise exploratória. Revista do Serviço Público, v. 59, n. 2, p. 151-185, 2014.105 PAES DE PAULA, Ana Paula. Administração Pública Brasileira entre o Gerencialismo e a Gestão Social. Revista de Administração de Empresas 45.1 p. 36- 49, 2005. PATEMAN, Carole (1976). Participation and democratic theory. Cambridge University Press, 1992. PIRES, Roberto Rocha C. Efetividade das instituições participativas no Brasil: estratégias de avaliação. 2011. PIRES, Roberto R. C.; VAZ, Alexander C. N. Para além da participação: interfaces socioestatais no governo federal. Lua Nova, São Paulo, n. 93, p. 61-91, 2014. Rio de Janeiro. Lei Orgânica 1990. 2. ed. rev. e ampl. - Rio de Janeiro: Centro de Estudos da Procuradoria-Geral do Município, 2010. 224 p. Rio de Janeiro. Lei 2.390, de 1 de Dezembro de 1995. Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ. Rio de Janeiro. Decreto número 33.832, de 9 de março de 2015. Dispõe sobre os membros que deverão compor o Conselho Municipal de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro – CONSEMAC. Rio de Janeiro, RJ. Seção 1, p.1. ROESCH, Sylvia. M. A. Projetos de estágio e pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 1999. RUA, Maria das Graças. Avaliação de Políticas, Programas e Projetos: Notas Introdutórias. Brasília: Enap, 2010. SANTOS JUNIOR, Orlando Alves. Governança democrática e poder local: a experiência dos conselhos municipais no Brasil. Revan, 2004. SANTOS, Wanderley Guilherme dos. 2ª Ed. revista. Cidadania e Justiça: A política social na ordem brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1987. SANTOS, Ângela Moulin S. Penalva. Município, descentralização e território. Rio de Janeiro: Forense, 2008. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007.106 SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Tradução por Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961. TATAGIBA, Luciana. Os conselhos gestores e a democratização das políticas públicas no Brasil. In: DAGNINO, E. (org.). Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002. TATAGIBA, Luciana; TEIXEIRA, Ana Cláudia. Dinâmicas participativas institucionalizadas e produção das políticas públicas. São Paulo: Universidade de Campinas, 2004. TENÓRIO, Fernando Guilherme. (Re) Visitando o Conceito de Gestão Social. Desenvolvimento em questão, v. 3, n. 5, p. 101-124, 2005. TENÓRIO, Fernando Guilherme; MELO, Willian; DIAS, Anderson; LOPES, Jonathan. Da participação à cidadania deliberativa: Os Processos Decisórios Participativos na Implementação das Políticas Públicas na Região do Noroeste Colonial Gaúcho. Vitória: ANPAD, 2010. V.4, p. 1-17. VAZ, Alexander Cambraia N. Da participação à qualidade da deliberação em fóruns públicos: o itinerário da literatura sobre conselhos no Brasil. Efetividade das Instituições Participativas no Brasil: Estratégias de Avaliação, p. 91, 2011. VERGARA, Sylvia. Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2012. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2000. VIEIRA, M. M. F. Por uma boa pesquisa (qualitativa) em Administração. In: VIEIRA, M. M. F.; Zouain, D. M. (Org.). Pesquisa qualitativa em administração. Rio de Janeiro: FGV, 2004. P. 13 – 26.pt_BR
dc.subject.cnpqAdministraçãopt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Administração

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.