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metadata.dc.type: Tese
Título: Novos aspectos morfológicos, biológicos e tóxicos de Argas (Persicargas) miniatus Koch, 1844 (Ixodoidea-Argasidae) no Estado do Rio de Janeiro
Autor(es): Magalhães, Fernando Eustáquio Peixoto de
metadata.dc.contributor.advisor1: Neitz, Wilhelm Otto Daniel Martin
Resumo: O ciclo evolutivo do Argas (Persicargas) miniatus Koch, 1844 de material procedente dos municípios de Itaguaí e Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, foi estudado em condições de laboratório com temperatura controlada e de meio ambiente e com umidade relativa do ar entre 70 e 80%, utilizando-se como hospedeiros pintos (G. gallus) e patos (C. moschata). Foi evidenciado o aparecimento de dois novos está- dios ninfais (trito- e tetraninfa) além dos estádios de proto- e deutoninfa já considerados. O período de desenvolvimento dos ovos, das larvas e de todos os estádios ninfais foi marcadamente influenciado pela temperatura. A formação de adultos, machos e fêmeas, foi observada através de mudas diretamente de deuto-, trito- e tetraninfas. Foi comprovado o cruzamento e respectiva fertilização de cinco fêmeas por um único macho. Sete posturas consecutivas com total de 875 ovos foram efetuadas por uma única fêmea. O ciclo de ovo a ovo foi completado entre quatro a seis meses em temperatura ambiente e três meses em estufa a 30°C. 82 Lesões cutâneas do tipo ulcerativo foram evidenciadas, após fixação das larvas, sendo o grau de patogenicidade mais acentuado quanto maior fosse o estado de ingurgitamento larvar. Sintomas clínicos, caracterizados como paralisia causada pela ação tóxica das larvas dos carrapatos ("tick paralysis"), foram observados em 20 pintos e 4 patos infestados com larvas, após três a cinco dias. Incoordenação motora, aumento da sensibilidade, paralisia das patas e asas e flexão da cabe- ça para baixo foram os sintomas mais frequentes, finalizando com morte por parada respiratória. À necropsia, as lesões macroscópicas mais evidentes foram: atrofia esplênica, fígado amarelado e estase biliar. Exames histopatológicos revelaram lesões na pele, pulmão, coração, baço, rins, glândula ad-renal e fígado. Acredita-se que esta seja a primeira referência na literatura a respeito de dois novos estádios ninfais bem como da ação tóxica ou "tick paralysis", das larvas de A. (P.) miniatus
Palavras-chave: Medicina Veterinária
metadata.dc.subject.cnpq: Medicina Veterinária
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
metadata.dc.publisher.initials: UFRRJ
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Citação: MAGALHÃES, Fernando Eustáquio Peixoto de. Novos aspectos morfológicos, biológicos e tóxicos de Argas (Persicargas) miniatus Koch, 1844 (Ixodoidea-Argasidae) no Estado do Rio de Janeiro. 1979. 95 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária, Patologia e Ciências Clínicas) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ, 1979.
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
URI: http://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/16332
Data do documento: 2-Mai-1979
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências Veterinárias

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