Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/16174
metadata.dc.type: Tese
Título: Distribuição espacial, em microescala, e sazonal das microalgas potencialmente toxígenas Dinophysis spp. (Ehremberg 1839) na ilha Guaíba (Mangaratiba, RJ) e suas possíveis implicações no cultivo de moluscos bivalvos
Otros títulos: Spacial, in microscale, and sazonal distribution of toxic microalgae Dinophysis spp. (Ehremberg 1839) at Guaíba island (Mangaratiba, RJ) and yours probably implications in bivalves culture
Autor: Ferreira, Vanessa de Magalhães
metadata.dc.contributor.advisor1: Borba, Helcio Resende
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Silva, Pedro Paulo de Oliveira
Resumen: Na ilha Guaíba (município de Mangaratiba, litoral sul do Rio de Janeiro) localiza-se a fazenda marinha da Associação de Maricultores de Mangaratiba. O principal molusco cultivado é o mexilhão Perna perna, que se alimenta principalmente de organismos fitoplanctônicos (microalgas). No entanto, na comunidade fitoplanctônica podem estar presentes microalgas nocivas, como os dinoflagelados Dinophysis spp. que podem produzir toxinas diarréicas. A principal ficotoxina diarréica produzida por essas microalgas é o ácido okadaico (AO), já anteriormente detectado na região e associado à D. acuminata. Tal ficotoxina encontra-se implicada na síndrome Envenenamento Diarréico por Moluscos, que acomete humanos, apresentando como efeito agudo sintomatologia gastrintestinal (vômito, dor abdominal e diarréia) e crônico promoção de carcinogênese no estômago e intestino. Em relação à sanidade animal o AO afeta o sistema imune dos mexilhões tornando-os susceptíveis à patógenos e poluentes. Além disso, é genotóxico e pode levar à perda de biodiversidade genética de P. perna. Dinophysis, como todo organismo planctônico, apresenta uma restrita capacidade de natação. No entanto, sob condições de estabilidade da coluna d água o dinoflagelado pode agregar-se em determinadas profundidades, o que pode vir a se tornar um agravante na contaminação de moluscos se houver produção de AO. Tal distribuição em microescala resulta da interação entre fatores bióticos e abióticos. Dessa forma o presente trabalho buscou identificar e quantificar as espécies de Dinophysis presentes na ilha Guaíba, bem como verificar se houve a formação de adensamentos ao longo da coluna d água ao longo de um ano. Foram realizadas coletas mensais, ao longo de um perfil vertical de 8 metros de profundidade, sempre na preamar. As microalgas foram coletadas com garrafa Van- Dorn e fixadas com formaldeído para posterior realização de microscopia em campo claro e contraste de fase. Foram mensuradas: temperatura, salinidade, profundidade Secchi. Dados climatológicos de pluviosidade, intensidade e direção dos ventos foram cedidos pela Cia. Vale. Foram identificadas 6 espécies de Dinophysis: D. acuminata, D. caudata, D. fortii, D. cf ovum, D. tripos e D. rotundata. A análise de classificação revelou que D. acuminata foi dominante (Fitopac v1.6, p<0,001), além de ser a espécie mais frequente e abundante ao longo de todo o ano. Apenas durante o verão a espécie apresentou maior densidade celular (média de 297 células.l-1, uma abundância relativa considerada baixa pela literatura) no estrato de 0-4 metros de profundidade, do que no estrato > 4 metros (160 células.l-1), significativamente diferente do resto do ano (ANOVA, p<0.0001). D. fortii e D. rotundata foram co-dominantes no verão e outono/inverno, respectivamente. As demais espécies ocorreram como acessórias. D. ovum apenas ocorreu no verão e o presente trabalho é o primeiro relato da espécie em águas brasileiras. Análise de redundância revelou que dos parâmetros hidrológicos e climatológicos analisados apenas salinidade e vento (selecionadas pelo Teste de Monte Carlo) explicaram 11% da variância dos dados de distribuição de Dinophysis. Embora não tenha sido realizada análise para a presença do ácido okadaico salienta-se que todas as espécies identificadas são relatadas como potenciais produtoras de toxinas diarréicas. Dessa forma faz-se necessário a realização de uma avaliação de risco em relação às toxinas diarréicas com vistas à sanidade animal e à segurança para a saúde pública.
Palabras clave: diarrhoetic toxins
monitoring
malacoculture
toxinas diarréicas
monitoramento
malacocultura
metadata.dc.subject.cnpq: Medicina Veterinária
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
metadata.dc.publisher.initials: UFRRJ
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Veterinária
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Citación: FERREIRA, Vanessa de Magalhães. Distribuição espacial, em microescala, e sazonal das microalgas potencialmente toxígenas Dinophysis spp. (Ehremberg 1839) na ilha Guaíba (Mangaratiba, RJ) e suas possíveis implicações no cultivo de moluscos bivalvos. 2009. 107 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2009.
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
URI: http://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/16174
Fecha de publicación: 4-mar-2009
Aparece en las colecciones:Doutorado em Ciências Veterinárias

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción TamañoFormato 
2009 - Vanessa de Magalhães Ferreira.pdf3.74 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.