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https://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/16052
metadata.dc.type: | Tese |
Título: | Trajetória de militantes sulistas: tradição e modernidade do MST |
Autor(es): | Lerrer, Débora Franco |
metadata.dc.contributor.advisor1: | Medeiros, Leonilde Servolo de |
Resumo: | Este trabalho aborda a trajetória histórica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST e de duas gerações de militantes sulistas que, a partir de meados da década de 80, foram para o Nordeste, onde ajudaram a estruturar esse movimento social. Alguns deles vivem no Nordeste desde então, outros retornaram para seus estados de origem e hoje são assentados. Este processo reproduziu-se em outras regiões do país, configurando-se como uma espécie de padrão de migração de militantes que foi determinante para a nacionalização deste movimento social. A pesquisa parte da hipótese de que estes militantes, ao se deslocarem para o Nordeste, carregando consigo a metodologia de lutas do MST, foram agentes de uma modernização emancipadora , por ser baseada no incentivo à luta por direitos e à formação e instrução continuada de seus integrantes, além de lhes propiciar acesso a melhores condições de vida. Para sustentar esta tese, este estudo se apóia em trabalhos de campos, entrevistas com atores desse processo, pesquisa na coleção do Jornal Sem Terra , em bibliografias sobre o MST e em um levantamento da história brasileira, sob o viés agrário. Este trabalho procura descrever a dialética entre história individual, institucional e o contexto histórico pela qual transcorreram as trajetórias de vida dos militantes de primeira e segunda geração do MST e que contribuíram para estruturar as características organizativas deste movimento social, assim como seu habitus militante, ou melhor, o estilo sem-terra de militar. Através desse processo, enfoco aspectos particulares e coletivos do percurso empreendido por estes dois grupos que descortina como esse habitus militante do MST traduziu-se na vida concreta desses indivíduos de origens sociais e culturais semelhantes e que deram corpo para gestar e reproduzir a identidade sem-terra. A seguir, a partir das entrevistas e de dados colhidos no trabalho de campo, levanto aspectos que corroboram o caráter modernizante da luta empreendida pelo MST. Para tanto, são enfocados dois eixos que caracterizam a metodologia do trabalho político do MST, tanto no Nordeste como em outras regiões do país: a produção agrícola e a educação continuada. |
Palavras-chave: | movimento social habitus militante sem-terra |
metadata.dc.subject.cnpq: | Sociologia |
metadata.dc.language: | por |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
metadata.dc.publisher.initials: | UFRRJ |
metadata.dc.publisher.department: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
Citação: | LERRER, Débora Franco. Trajetória de militantes sulistas: tradição e modernidade do MST.. 2008. 10 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2008. |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto |
URI: | http://rima110.im.ufrrj.br:8080/jspui/handle/20.500.14407/16052 |
Data do documento: | 4-Mai-2008 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
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